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As grandes guerras marcaram também por grandes invenções que utilizamos até hoje!

Foto do escritor: Pró-EstudarPró-Estudar


As grandes guerras marcaram não só pelo conflito armado, mas também por grandes invenções que utilizamos até hoje! Fizemos uma lista com alguns desses produtos!


Panela de Teflon

Em 1938, o químico Roy Plunkett realizava experiências com gases para refrigeração. Por acaso, uma amostra virou uma substância pegajosa, em que quase nada grudava. Em 1945, a invenção recebeu o nome de teflon. Os primeiros usuários do novo produto foram os militares americanos, que aplicaram o teflon para revestir tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica. Depois do fim da Segunda Guerra, a empresa em que Plunkett trabalhava encontrou diversas aplicações para o teflon, como o revestimento não adesivo para panelas.


Drones

Uma das invenções incríveis da Primeira Guerra Mundial. Nesse período, além do poder de fogo, as potências dos motores aumentaram, assim como as velocidades de altitude e cargas de bombas. Foi quando também surgiu a ideia do primeiro objeto voador não tripulado. O inventor norte-americano Charles Kettering projetou uma "bomba voadora” não tripulada, que poderia atingir um alvo a uma distância de 65 quilômetros. Este foi provavelmente o primeiro modelo de drone, projetado para decolar, voar até certa distância e depois parar e mergulhar no chão. Porém, o primeiro voo de teste falhou porque a aeronave subiu muito, parou e caiu. Os modelos seguintes não foram considerados muito confiáveis para serem usados, mas, de qualquer forma, a ideia do drone já estava consolidada.


Absorvente

A princípio, o item foi criado para estancar o sangue de grandes ferimentos de bala durante a Primeira Guerra Mundial. Segundo conta a história, em 1914, Ernst Mahler, o chefe de uma pequena empresa americana chamada Kimberly-Clark, visitou fábricas de papel e celulose na Alemanha, Áustria e Escandinávia, observando um novo material de celulose chamado "Cellucotton". O material impressionou Ernst, pois era cerca de cinco vezes mais absorvente que o algodão e, quando produzido em massa, era metade do preço. Ao retornar para os EUA, Mahler registrou o material e, quando os Estados Unidos entraram na guerra em 1917, a Kimberly-Clark começou a produzir os curativos cirúrgicos com ele. Porém, os curativos chamaram a atenção das enfermeiras da Cruz Vermelha, que começaram a usá-los para a própria higiene pessoal e o costume se tornou conhecido. Então, quando a guerra acabou, a Kimberly-Clark aproveitou o excedente de ataduras dos militares e da Cruz Vermelha para criar os primeiros absorventes higiênicos comerciais com o nome de Kotex. A ideia foi muito inovadora em uma época em que as mulheres usavam pedaços de tecidos para as suas necessidades higiênicas naquela época do mês.


Caneta esferográfica

Ao perceber que a tinta utilizada em jornais secava rapidamente, deixando o papel livre de borrões, o inventor húngaro László Bíró imaginou como poderia ser útil uma caneta com o mesmo tipo de produto em seu interior. A invenção só se popularizou com a eclosão da Segunda Guerra, quando a Royal Air Force necessitava de canetas que não vazassem tinta durante os combates aéreos. O bom desempenho trouxe sucesso para o inventor e substituiu as canetas-tinteiro.


Aerossol

O precursor da lata já havia sido patenteado em 1927, mas foi somente durante a guerra que o objeto ganhou as características modernas. Na campanha do Pacífico, os soldados precisavam se proteger dos mosquitos portadores da malária enquanto estavam dentro das tendas ou dos aviões. Assim, os pesquisadores americanos Lyle Goodhue e William Sullivan desenvolveram a primeira e pequena lata de aerossol pressurizado por um gás liquefeito.


Fanta

Com o estouro da guerra, os laços comerciais entre os Estados Unidos e a Alemanha Nazista foram rompidos. O Terceiro Reich se viu impossibilitado de conseguir o xarope usado na produção da Coca-Cola – na época, a bebida não alcoólica mais popular do país. Max Keith, chefe de operações de bebida, rapidamente utilizou os produtos disponíveis para criar um novo refrigerante. E assim nasceu a Fanta – que, em primeiro instante, não possuía sabor de laranja, mas de maçã.


Antibióticos

Uma das maiores descobertas da humanidade, no campo da medicina, com certeza, foi a penicilina, que deu origem aos antibióticos e passou a salvar a vida de centenas de pessoas. E, embora tenha sido descoberta em 1928, pelo cientista escocês Sir Alexander Fleming, foi durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, que os médicos descobriram o potencial da penicilina para tratar as feridas dos soldados. Foi a partir daí que foram realizados experimentos para descobrir os limites e vantagens dos antibióticos.


Fita adesiva

Ao contrário das anteriores, esta sim foi uma das autênticas invenções de guerra. A fita adesiva foi criada em 1943, por uma mulher chamada Vesta Stoudt. Ela trabalhava em uma fábrica, durante a Segunda Guerra Mundial, inspecionando o acondicionamento de munições.

Foi durante esse período que Stoudt percebeu o quanto as caixas de munições eram trabalhosas para serem abertas devido à vedação e o quanto isso poderia colocar os soldados em risco, nos campos de batalha. É por esse motivo (e porque ela mesma tinha um filho soldado), que Stoudt criou a fita adesiva, que vedava as caixas ao mesmo tempo que se soltavam com mais facilidade, quando necessário.


Além das grandes guerras, a Guerra Fria, Guerra Civil Espanhola, Guerra de Secessão também ficaram marcadas por grandes invenções, principalmente com doces:


Leite condensado

Nutella

M&Ms

Margarina




Escrito por Laisla Faquezi

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