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Em meio ao maior evento futebolístico masculino do mundo, a maior jogadora de futebol feminino de todos os tempos, é nomeada embaixadora da ONU.
Marta Vieira da Silva, considerada por cinco vezes consecutivas a melhor jogadora do mundo, maior artilheira da história das Copas de futebol feminino e também da seleção brasileira, atua como jogadora do Orlando Pride, dos Estados Unidos e ocupa a posição de atacante na seleção feminina.
Apesar de infelizmente o futebol feminino não ter a mesma valorização e importância que se é empregada ao masculino, grandes nomes como Marta, com conquistas e números impressionantes servem de inspiração para muitas meninas, que sonham com a carreira no futebol, ou até mesmo em outros esportes, em que o predomínio ainda é dos homens, tanto em valores, com salários exorbitantes, quanto em torcida.
A ONU Mulheres anunciou nesta quinta-feira (12) a nomeação da renomada jogadora de futebol brasileira Marta Vieira da Silva como Embaixadora da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte, fato de extrema importância para a luta feminina em ter representantes do sexo feminino em grandes organizações como as Nações Unidas.
“Marta dedicará seus esforços a apoiar o trabalho pela igualdade de gênero e empoderamento em todo o mundo, inspirando mulheres e meninas a desafiar estereótipos, superar barreiras e seguir seus sonhos e ambições, inclusive no esporte.”
“Marta é um modelo excepcional para mulheres e meninas em todo o mundo. Sua experiência de vida conta uma história poderosa do que pode ser alcançado com determinação, talento e coragem”, disse a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.
Com incidentes recentes e demonstrações absurdas de machismo na Copa, noticiados em todo o mundo, nada seria mais justo que o destaque à grandes mulheres dos meses de junho e julho, em que o Brasil recebeu a visita da paquistanesa Malala Yousafzai, ganhadora mais jovem da história a receber um Prêmio Nobel da Paz; a presidente da Croácia (finalista da copa) sendo destaque por ir ao evento sem usar dinheiro público, Iranianas protestando pelo direito de irem aos estádios assistirem os jogos; ter um nome como Marta no papel de embaixadora das nações unidas é uma grande vitória em busca da igualdade de gêneros.
Fica o desejo de que em 2019, a Copa do Mundo de futebol feminino, que será sediada na França, possa ter o mesmo engajamento em número de torcida e reconhecimento por parte de todos, inclusive que as jogadoras tenham seu devido valor assegurado.
Escrito por: Laisla Faquezi
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